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7 de agosto de 2017 às 14:06.

Percepções sobre a eleição suplementar de 2017 – Parte V

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O eleitorado total do Amazonas é de 2.338.886.

Número de eleitores que compareceram às seções eleitorais: 1.769.385 (75,65%)

Eleitores que não compareceram às seções eleitorais (abstenções): 569.501 (24,35%).

Eleitores que anularam o voto diretamente ou votaram em branco: 216.014 (12,2%), sendo 154.188 (8,71%) votos nulos e 61.826 (3,49%) votos em branco.

Eleitores que tiveram seus votos anulados, porque votaram em Liliane Araújo, cuja candidatura se encontra impugnada: 64.013 (3,62%).

Total de votos nulos e brancos: 218.201 (12,33%), portanto, acima do padrão das últimas eleições.

Total de abstenções, brancos e nulos: 849.528 (36,2%), o que corresponde a 272.131 votos a mais que os 577.397 votos obtidos pelo primeiro colocado, Amazonino Mendes.

Votos válidos (oficial): 1.489.358.

A diferença entre Amazonino Mendes (1º) e Eduardo Braga (2º) foi de 199.717 votos.

A soma dos votos obtidos pelos outros seis candidatos foi de 534.281, número menor do que o conquistado por Amazonino.

Os votos de Liliane Araújo (64.013) adicionados aos votos dos candidatos que ficaram entre a 3ª e a 8ª colocação equivalem a 598.294 eleitores que não escolheram nem Amazonino e nem Eduardo. São esses que deverão eleger o novo governador.

Considerando-se que os eleitores de Amazonino e de Eduardo no 1º turno manterão seus votos no 2º, dos quase 600 mil votos dados aos outros candidatos e que serão disputados pelos dois concorrentes, Braga precisaria de, aproximadamente, 400 mil votos para virar o jogo e vencer Amazonino.

Conquistando os 400 mil votos, Eduardo ficaria, hipoteticamente, com 777.680 votos, resultado da soma com a sua votação no 1º turno. Estaria eleito, já que Amazonino conquistaria apenas os 198.294 votos restantes, o que daria a Mendes 775.691 votos. Braga venceria a eleição pela pequena diferença de 1.989 votos.

Ou seja, para Eduardo Braga vencer a eleição, ele terá de conquistar 66,9% dos quase 600 mil eleitores que não votaram nem nele e nem em Amazonino no 1º turno. Proporcionalmente falando, de cada 3 votos desses eleitores, Braga teria de obter ao menos 2, o que, em 20 dias, é uma missão quase que impossível. Um páreo dificílimo.

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