Blog do Durango

+ 2.100.000

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Manaus irá comemorar no dia 24 de outubro deste ano, 347 anos. Entretanto, por quase dois séculos, estivemos distantes de sermos um projeto de cidade. As primeiras informações estatísticas colocavam Manaus com menos de 15.000 habitantes até o ano de 1860. Em 1900, atingimos a casa dos 50.000 moradores. Ou seja, mais do que triplicamos a população em 40 anos.

Em 1940, tínhamos aproximadamente 106.000 residentes. Aqui, no mesmo período de 40 anos, a cidade dobrou a sua população. Em meados da década de 1960, atinge 200.000 habitantes; novamente dobramos, só que agora em pouco mais de 20 anos.

A Zona Franca de Manaus constituída em 28 de fevereiro de 1967, efetivamente ganha musculatura como um modelo industrial, nos primeiros anos da década seguinte. Em 1970, a nossa população era de 314.000 habitantes. Entre o censo de 1960 e 1970, crescemos quase 140.000 habitantes.

Da década de 1970 até o ano de 1980, nossa singela cidade, com incontáveis problemas, passa a conviver com a dualidade da extrema ilusão do desenvolvimento sem limites e um aumento da total desorganização urbanística, em todos os aspectos. A ocupação urbana multiplica-se agressivamente e de maneira horizontalizada, deixando-nos um legado de miséria provavelmente incontornável.

Nossa capital na década de 1980 aumenta em aproximadamente 350.000 moradores e ultrapassa a barreira dos seis dígitos (um milhão). Fechamos o século XX com mais 400.000 habitantes. E nos primeiros 10 anos do século XXI, outros iguais 400.000 moradores.

E agora, você que está lendo este artigo, pasme: já ultrapassamos 2.100.000 moradores. Sinceramente, alguém pode afirmar que existam soluções “fáceis” para a nossa cidade com os múltiplos déficits provocados por este crescimento exponencial da população?

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