Desde a vitória de Donald Trump nas eleições de 5 de novembro, o Bitcoin retornou com força total. A criptomoeda dominante do mundo ultrapassou a marca de US$ 100.000 por unidade, acumulando uma impressionante valorização de 138% apenas este ano. Hoje, a soma das criptomoedas em circulação atinge um valor de mercado de quase US$ 4 trilhões, tornando-as mais valiosas do que todo o mercado de ações do Reino Unido.
Para quem possui ativos digitais, há motivos claros para entusiasmo. Trump nomeou Paul Atkins, advogado e líder de um grupo de defesa do setor cripto, para comandar a SEC (a Comissão de Valores
Mobiliários dos EUA), principal regulador financeiro do país. Além disso, o novo governo conta com o apoio de magnatas do Vale do Silício, que acreditam que regulamentações rígidas têm freado o crescimento da indústria cripto. Por essa razão, muitos investidores estão otimistas.
Da mesma forma, outro sinal da mudança de cenário é a proposta da senadora republicana Cynthia Lummis de criar uma reserva governamental de 1 milhão de bitcoins. Embora essa ideia possa parecer absurda, porém, o contexto atual a torna menos improvável do que nunca.
Consequentemente, com a mudança de administração nos EUA e uma perspectiva mais amigável às criptomoedas, a expectativa é que o mercado cripto continue crescendo. O Bitcoin está de volta e, assim, surge uma nova era de possibilidades e desafios para o universo dos ativos digitais.
