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Como os líderes de hoje podem perceber as oportunidades de amanhã?

Como os líderes de hoje podem perceber as oportunidades de amanhã?

Como os líderes de hoje podem perceber as oportunidades de amanhã? Foi o que um artigo publicado na Ernst & Young (EY), de autoria do diretor John de Yonge, buscou responder. 

Sabemos que a pandemia mudou radicalmente o cenário dos negócios e hoje, mais do que nunca, é preciso ter atenção às oportunidades e mudanças pelo processo. Neste artigo, destaco alguns pilares apontados por Yonge, que podem orientar os líderes no processo de transformação.

Tendências e ritmo das mudanças

Com a pandemia a nível global, houve uma aceleração em tendências de longa data. Elas chegaram com força total. Por isso, exige-se um novo DNA empresarial para o sucesso nos negócios.

Os líderes não tiveram outra escolha que não fosse acelerar o ritmo das mudanças organizacionais. Muitos aproveitaram o momento para se tornarem não apenas líderes de mercado, mas também formadores de mercado, o que gerou um valor exponencial de longo prazo.

Lacunas para a transformação

Com a evolução no DNA das empresas, será exigido que os líderes adotem uma mentalidade de transformação contínua. Além disso, preencher as principais lacunas de capacidade e execução será de suma relevância.

No estudo CEO Imperative, da EY, em pesquisa com executivos-chefes das empresas Forbes Global 2000, notou-se que os líderes, embora pretendam transformar as organizações, enfrentam lacunas de capacidade e execução. 

Entre essas lacunas, podemos citar esforços incompletos na transformação digital, que não atendem às intenções de gerar valor a longo prazo, além de deficiências em dados. A confiança (ou a falta dela) nestes dados também pode ameaçar objetivos. 

Outra lacuna a ser destacada é o investimento na transformação, cultura e  estruturas organizacionais, que inibem e prejudicam a agilidade nos processos. Todas essas são as entrelinhas que os CEOs precisam lidar para enxergar as oportunidades do futuro e obter sucesso nas empresas.

Novos modelos e estruturas de talentos

A forma que o trabalho existe está mudando drasticamente e os CEOs e gerentes de recursos humanos precisarão atualizar as estratégias de talentos, para além de conquistar a lealdade e comprometimento dos colaboradores, também manter a agilidade, entrega e o empenho no processo de transformação.

Destaco também que a adoção e operacionalização de um ethos de transformação contínua depende de uma cultura de agilidade, inovação e diversidade. É importante se ter em mente que atrair talentos diversos, além de aprimorar e requalificar os já existentes, requer novas métricas e estruturas organizacionais. 

Na pesquisa do EY, três quartos (75%) dos CEOs afirmaram ver a empatia e as habilidades sociais se destacando como recursos-chave de gerenciamento nos próximos cinco anos. E 76% deles acreditam que é provável que novas métricas de desempenho e recompensas sejam necessárias para integração, promoção, planejamento de sucessão e liderança. Ainda 70% afirmam que equipes pequenas e autônomas que trabalham em uma estrutura de organização plana fornecerão os melhores resultados.

Impulsionadores de valor que devem ser adotados

Quem busca uma vantagem competitiva sustentável, segundo o autor, deve adotar três impulsionadores de valor interconectados: 

  1. Humanos no centro. Empresas que estão gerando valor exponencial sabem como colocar pessoas no centro das organizações, sejam clientes ou colaboradores. O que influencia em suas estratégias fundamentais. O modo como eles operam e executam reformulam seus negócios para o futuro. Trata-se de construir o negócio de forma centrada no cliente, enquanto se cria experiências mais envolventes para os colaboradores.
  1. Acelerar a tecnologia com responsabilidade. As empresas precisam abraçar a tecnologia para desenvolver seus processos, serviços e produtos novos, e implantá-la na velocidade exigida para entregar experiências a clientes e funcionários. É importante que se use a tecnologia como instrumento criativo, para se ganhar vantagem competitiva. A aceleração da tecnologia se tornou um dos motores mais significativos para a transformação. Além de alavancar as tecnologias, é preciso que elas acompanhem a constante evolução de todo o ecossistema (clientes-colaboradores-parceiros). No entanto, é preciso ter cuidado e consciência com as questões de segurança, ética e privacidade. 

Leia também: 3 Principais pilares da transformação digital

Como se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

  1. Escala de inovação. As empresas precisam adquirir o hábito da inovação contínua. Os líderes devem iniciar uma abordagem de olhar para o futuro. É hora de se questionar se a empresa continuará sendo relevante daqui a 5, 10, 15 anos, e como é possível expandir a vantagem competitiva ao assumir riscos ousados. Assim, será possível explorar cenários futuros e adaptar potenciais na sua agenda de inovação e estratégia empresarial.

(Fonte: Ernst & Young-EY)

Gostou do tema? O assunto traz ótimos insights sobre como nós líderes e CEOs podemos enxergar as oportunidades do futuro. Agora é arregaçar as mangas e continuar colocando em prática! 

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