[vc_row][vc_column][vc_column_text]Manaus “comemora” 347 anos de existência na próxima segunda-feira, dia 24. No dia anterior, seremos vítimas do segundo debate entre os postulantes ao cargo de prefeito de Manaus (isso se você quiser sofrer, ao assisti-lo). O pior é que ainda teremos mais dois e, depois disso, os dois lados sairão dizendo que ganharam o debate, fato alucinógeno. Na sexta-feira, dia do servidor público, mais um feriado para algumas repartições públicas e, depois da eleição, teremos o cemitério São João Batista, como sempre, no dia dos finados (2/11). É nesse calendário que efervesce o jogo eleitoral e a vontade louca de muitos desaparecerem de Manaus.
No dia 30 de outubro, estaremos decidindo quem será o gestor da cidade para os próximos quatro anos e, com certeza, o sofrimento e a angústia das torcidas dos dois candidatos irá adentrar a boca da noite, aguardando os primeiros boletins do TRE.
As pesquisas de boca de urna, dentro da margem de erro, estarão todas aceitáveis, mas, no máximo, duas empresas serão precisas e exatas.
A nossa segunda pesquisa aponta um aumento na vantagem pró Artur nos votos válidos de dois pontos percentuais, já considerados os arredondamentos das casas decimais, para quatro. A opinião da sociedade manauara está dividida geograficamente: Artur Neto ganha nas Zonas Sul, Centro-Sul e Centro-Oeste (nestas duas últimas por larga diferença) e Marcelo Ramos, nas Zonas Leste, Norte e Oeste (nestas duas últimas por pequena margem).
Outra divisão singular, já cristalizada, é a de que Artur terá uma vitória significativa entre os 23% de eleitores com escolaridade superior e, no contraponto, Marcelo Ramos no eleitorado de mais baixa escolaridade (ensino fundamental). Uma inferência aceitável é que a denominada classe média optou, em sua maior parcela, pela candidatura do tucano e, nos segmentos de maior fragilidade social e política, denominados grotões de miséria, uma leve tendência a favor do candidato Ramos.
O número de entrevistados que afirmam votar nulo ou branco, é de 11%. Cabe ressaltar que, no primeiro turno, esse número foi de 8,6%, um dos menores do país. Acredito que o número final seja ainda maior, em decorrência da fadiga que se apossou de relevante parcela do eleitorado manauara.
O grau de consolidação dos votos dos dois candidatos é quase idêntico (87,8% para Marcelo e 88,8% para Artur). Entre 11% e 12% do eleitorado ainda pode mudar de voto e aqui está parte da resposta que todos buscam saber: quem ganhará a eleição? Esta eventual migração de lado a lado, definirá o resultado final.
Em suma, nos votos válidos, Artur 52% e Marcelo 48% (sem o uso das casas decimais). No dia 28 divulgarei a terceira rodada e, no dia da eleição, a tradicional pesquisa de boca de urna.
A pesquisa foi realizada ente os dias 17 e 20 de outubro, com 1.000 entrevistas. A margem de erro é de 3,1% para mais e para menos, e o grau de confiabilidade é de 95%. Está registrada no TSE sob o número 07153/2016.
Até breve![/vc_column_text][vc_single_image image=”18947″ img_size=”full”][vc_separator][vc_column_text]Clique aqui para acessar o relatório.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]