Ao decorrer de 2022, as equipes do Opinion Box levantaram dados relacionados a uma série de temas e segmentos voltados ao mercado.
Após mais de 50 pesquisas, com o intuito de valorizar o ponto de vista do consumidor e de empresas brasileiras, o resultado sobre o que deve guiar a compra e o comportamento das pessoas em 2023 possibilitou compreender as tendências atuais para maior preparação do que virá no futuro.
Ramo que está se tornando cada vez mais concorrido na internet. A validação dos consumidores se faz real através das indicações desses influencers, visto que o consumidor deposita bastante confiança nos produtos indicados.
Além disso, influenciadores ligados a marcas conhecidas e com campanhas mais humanizadas possibilitam o aumento de lucro nos negócios, bem como a fidelização e geração de novos clientes para as empresas.
Segundo a pesquisa, mais de 55% dos entrevistados que seguem influenciadores digitais já realizaram compras por recomendação; 80% das pessoas que já compraram cogitam comprar novamente os mesmos produtos.
De acordo com um estudo realizado em 2020, pela McKinsey, as empresas que mantiveram as iniciativas de diversidade e inclusão continuam a ter maior probabilidade em desenvolver um desempenho financeiro consistente, independentemente do momento econômico. Este é um reflexo do que chamamos de cenário moderno e progressivo, onde muitas empresas possuem, em seu quadro de funcionários, pessoas representando uma variedade de raças, orientações sexuais, etnias, religiões, etc.
Toda essa representatividade interna reflete externamente na forma como os consumidores se sentem e buscam ser vistos. Portanto, empresas que buscam conquistar novos clientes, através da representatividade, devem saber da importância em encantar e manter o seu posicionamento.
De acordo com o Relatório Orgulho LGBTQIA+, 74% desse público prefere comprar em empresas que apoiem as causas da comunidade; já o Relatório de Pessoas Negras no Brasil informa que 52% desse público prefere comprar de empresas que apresentem pessoas negras nas propagandas, além disso, 34% das pessoas negras já perceberam que algumas empresas utilizam da pauta racial apenas para gerar lucro, visto que as organizações não mudam seu posicionamento de maneira efetiva.
Com um mercado cada vez mais concorrido, um diferencial valorizado atualmente pelos consumidores é o de ser tratado como pessoa e não como comprador.
Adotar o método de tratar clientes pelo nome, buscar desenvolver um diálogo rápido, compreender as necessidades, levantando, assim, cada vez mais dados sobre ele, são etapas essenciais para o favorecimento do processo de venda.
Baseado em uma pesquisa realizada sobre as tendências do varejo para 2023, mais de 73% das pessoas preferem e recomendam comprar de marcas que executem experiências personalizadas. Logo, o público visa, cada vez mais, por atendimentos direcionados.
Com o crescente avanço de hoje, por meio das redes sociais, os consumidores priorizam as marcas que adotem uma característica mais humanizada, além daquelas que falem com clientes e transmitam confiança.
Diferente do que acontecia no passado, hoje, os consumidores já conseguem falar de forma direta e até publicamente com as marcas. Isso é o que chamamos de comunicação bidirecional, referindo-se a empresas que passam a ouvir os consumidores e sentir o quanto isso influencia sua imagem e visão de relacionamento com futuros clientes.
A pandemia nos trouxe, de forma mais intensa, o home office, que não era conhecido na prática. Durante o ano de 2022, as indefinições quanto ao regime de trabalho “certo” ainda rondaram bastante os pensamentos de empregados e empregadores.
Diante disso, o principal ponto aqui é a satisfação das pessoas com o trabalho, e isso vai além da questão financeira. De acordo com a Pesquisa Futuro do Trabalho, 76% dos trabalhadores concordam que o salário, benefícios e vantagens não são os únicos fatores para o sentimento de felicidade.
O que deve ficar de lição é “o que faria uma pessoa buscar e querer a sua empresa como trabalho?”, ela gostaria e se sentiria motivada a encarar essa função quando acordasse todos os dias?
Oferecer um regime presencial ou remoto pode até ser o diferencial para os empregados, porém, essa preocupação não deve ser a primordial da gestão.
Esse termo é resumido numa simples sigla “ESG”, lançada em 2004 na publicação do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU e a Who Cares Wins. Apesar dos quase 20 anos de uso, a ESG só ganhou notoriedade nos últimos anos em discussões da Organização das Nações Unidas com governos e organizações.
Segundo o Relatório Sustentabilidade e ESG, 75% das pessoas tendem a ficar mais satisfeitas quando realizam a compra de produtos de origens sustentáveis; 67% dos entrevistados informaram que adotam o hábito de pesquisar se as práticas sustentáveis são realmente aplicadas pelas empresas.
Todos esses indicativos destacam que, atualmente, sustentabilidade e responsabilidade social já passam a ser um fator importante para muitos consumidores, o que reflete em algo decisivo para o sucesso dos negócios.
Por ser um caminho que funciona melhor para um ou outro segmento, é inegável que já o vivenciamos, e, com ele, podemos obter inúmeras possibilidades. Aqui, o importante é saber como usar essa nova ferramenta para favorecer o seu negócio e ter em mente se o investimento se tornará viável ou não.
O Relatório Eventos no Brasil destacou que, em média, 49% das pessoas já demonstraram interesse em participar e conhecer mais sobre o metaverso em congressos e eventos profissionais, além do mais, 46% desse público se mostrou interessado em assistir a um show de sua banda favorita no metaverso e vivenciar o impacto dessa nova tecnologia.