[vc_row][vc_column][vc_column_text]No primeiro turno realizamos quatro pesquisas, incluindo a boca de urna. Todos aqueles trabalhos possuíam enorme consistência na evolução dos números de todos os candidatos, a ponto de cravarmos o resultado no dia da eleição.
Lamentavelmente, foram divulgados alguns ditos “estudos” que apontavam os candidatos A, B e C empatados tecnicamente com Marcelo Ramos. Um verdadeiro absurdo, porque jamais ocorreu tal aproximação, vide os 25% obtidos por Ramos e os números conquistados pelos terceiro, quarto e quinto colocados (11%, cada um). Isso dá uma diferença de 14 pontos percentuais, destruindo as tentativas inglórias de virada. Ou seja: as pesquisas estavam manipuladas ou com enormes falhas técnicas. Prefiro acreditar na segunda opção.
Dois registros são necessários, o primeiro o de que muitos crimes eleitorais foram cometidos por empresas, com exemplo: pesquisa sem o nome de todos os candidatos; pesquisa divulgada antes do prazo legal; pesquisas que não informaram os bairros pesquisados; pesquisas sem respeitar a proporcionalidade dos diversos perfis do eleitorado; coleta de campo realizada fora da data registrada no TSE. O segundo, o surgimento de empresas de ocasião exclusivamente para esta eleição, que nunca apresentaram nenhum trabalho anterior, estando a serviço de um único candidato. A propósito, seus proprietários não responderiam nenhuma pergunta técnica sobre o universo de pesquisa de mercado e de opinião.
No segundo turno já divulgamos duas pesquisas, onde a candidatura de Artur obtém entre 51% e 52% dos votos válidos. Na sexta-feira, dia 28, publicaremos a terceira, que teve início no dia de ontem, 25 de outubro. Não acredito em diferenças elevadas entre um estudo e outro.
As oscilações apresentadas desde o dia três de outubro por determinadas empresas, não são factíveis, uma hora a diferença é de dez pontos percentuais pró Marcelo, dias após, três pontos percentuais, e na véspera da eleição divulgarão 50% a 50%. Na prática o objetivo é de alinhar os números para tentar ficar dentro da margem de erro, dando a vitória tanto para Marcelo e até para Artur.
Há um outro grupo de pesquisas que aponta uma vantagem pró Artur de nove ou mais pontos percentuais, o que representaria uma vitória de, pelo menos, 100.000 votos de vantagem. Uma tendência para uma “viagem” nefelibata (que ou quem vive nas nuvens), conforme definiu Lima Barreto em seu livro Os Bruzundangas.
Todos terão nova oportunidade de acerto nas pesquisas de boca de urna, já que alguns erraram de maneira gritante no primeiro turno.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]