O presidente da Câmara conseguiu, nesta quarta-feira, adiar pela sexta vez a votação que decidiria sobre a possível abertura de um processo que poderá cassar o seu mandato. O processo há muito já teria sido aberto, não fosse a dedicada ação de uma tropa de choque.
Os principais líderes responsáveis por sua blindagem são: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP); Manoel Junior (PMDB-PB), médico que, em outubro, chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde; Arthur Lira (PP-AL), presidente da comissão mais importante da Casa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); Waldir Maranhão (PP-MA), membro do Conselho de Ética, um dos 32 integrantes do PP investigados na operação Lava-Jato; Felipe Bornier (PSD-RJ), aliado de Cunha na Mesa Diretora – ocupa a 2ª Secretaria; e André Moura (PSC-PE).
