As indenizações pelo desabamento das barragens de Samarco e a recuperação do meio ambiente no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, custarão entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões. Só para efeito de comparação, esse montante se equipara a despesa total de um exercício financeiro do governo do Estado do Amazonas.
Ontem, dia 16, a mineradora fechou um Termo de Compromisso Preliminar (TCP) com o Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais e o Ministério Público Federal (MPF), que prevê gastos de R$ 1 bilhão, além de outro acordo emergencial firmado no domingo, dia 15, no Espírito Santo.
Até a noite de ontem, 16, sete mortes haviam sido confirmadas e 12 pessoas desaparecidas. A lama de rejeitos de minério que inundou o Rio Doce paralisou hidrelétricas e deixou cidades mineiras sem água.