Agora é que a porca torce o rabo. Em 2003, primeiro ano da era petista, o crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto), em percentual, foi tímido (1,20%). Entre 2004 e 2008, período em que a economia mundial singrava por calmos mares, os índices foram de crescimento e euforia, em 2007 (6%) e em 2008 (5%).
Aí veio a crise econômica internacional iniciada no setor imobiliário americano e que logo se propagou para todo o mundo. No Brasil, segundo dados da PIA (Pesquisa Anual da Indústria) – IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -, dez mil e sete fábricas foram extintas em 2009 e a economia brasileira encolheu (-0,2%).
Em 2010, a economia se recuperou, mas apesar de ter crescido (7,60%) – a mais alta em mais de 20 anos – naquele ano, foram criadas apenas 671 indústrias – resultado insuficiente para compensar as perdas da crise. Depois oscilou para baixo e, em 2014 cresceu miseravelmente (0,1%). Bem, para 2015, a projeção é negativa (-3,40%) e a inflação chegará a 10,44%. O país já está em recessão técnica.