Durante a Segunda Guerra Mundial, a borracha era um recurso vital para as forças aliadas, sendo usada na produção de pneus, equipamentos e armamentos. No entanto, a maior fonte de borracha natural, a Malásia, foi tomada pelos japoneses em 1942, forçando os aliados a buscar outras fontes.
Foi então que a Amazônia brasileira se tornou alvo de interesse. O governo dos Estados Unidos iniciou um acordo com o Brasil para produzir borracha em grande escala na região. Porém, a produção exigia mão de obra e a região não tinha infraestrutura adequada para isso.
Assim, foi criado o “Plano de Valorização da Amazônia” e cerca de 55 mil soldados brasileiros foram enviados para a região para atuar como seringueiros. A Batalha da Borracha aconteceu em meio à selva amazônica, onde os soldados lutavam contra doenças, animais selvagens e o clima hostil.
Apesar das dificuldades, a produção de borracha na Amazônia cresceu exponencialmente, tornando-se uma fonte importante para a vitória dos aliados na guerra. No entanto, após o fim da guerra, a demanda pela borracha diminuiu e muitos dos soldados que lutaram na Batalha da Borracha foram esquecidos e abandonados na região.
A Batalha da Borracha na Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial foi um marco histórico para o Brasil e para os aliados, mostrando a importância da região e da borracha natural para o conflito. Hoje, a história desses soldados e a produção de borracha na região são lembradas como parte da história do país.