A charge de Miranda usa humor para criticar o processo de privatizações, destacando uma personagem desanimada que pergunta quem quer privatizá-la, enquanto outra personagem, mais confiante, se vangloria de ser mais atraente. A cena reflete as disputas e percepções sobre a atratividade das estatais no contexto das privatizações.
João de Miranda Queiroz dedicou 38 anos de sua carreira às charges no jornal A CRÍTICA, o único veículo em que trabalhou. Reconhecido como o chargista mais longevo da imprensa manauara. Miranda era famoso pelo espaço “Charge do Miranda” na página de Opinião, onde atuou como o principal ilustrador e chargista. Ele começou sua trajetória nos Classificados, mas se destacou com as charges do dia, que abordavam temas cotidianos de todo o Brasil. Miranda faleceu em 2003, aos 73 anos, deixando um legado valioso para o jornalismo do Amazonas.
Fonte: Jornal A Crítica de 9 de maio de 1995.