Podem reclamar de tudo do senhor Amazonino Mendes, menos da capacidade criativa que ele possui. A novidade agora é a chamada Secretaria do Futuro, destinada, como ele mesmo diz num vídeo seu no Instagram, para “jovens competentes, lúcidos e brilhantes que se formam na UEA, mas ficam desempregados”.
Em toda a sua história política, Amazonino Mendes sempre foi um ilusionista ao nível do grande David Copperfield. Um Mister M, que sempre cria fantasias e factoides às vésperas de eleições ou em final de mandatos.
Só para refrescar a memória dos mais novos, foi Amazonino quem criou o chamado Terceiro Ciclo, na época, palavras dele, “a salvação do interior do estado”. Um fracasso retumbante.
Criou o Instituto Superior de Estudos da Amazônia, que ia contribuir para a concepção de um novo pensamento sobre a Amazônia e o Amazonas. Quebrou. Nunca deu certo.
Criou a Universidade dos Trópicos Úmidos “para conceber e formular propostas indutoras capazes de produzir ciência agregada ao conhecimento tradicional dos povos amazônicos”. Não vingou. Foi autor de inúmeros outros programas de menor porte, porém, a maioria ou não saiu do papel ou fracassou.
Ou seja, Amazonino é um Midas, mas ao contrário: o que ele toca não vira ouro, vira outra coisa.
E a nova ilusão da vez é a Secretaria do Futuro, aproveitando-se da ingenuidade daqueles que ainda conseguem acreditar nos seus projetos “revolucionários” (palavra sensacionalista que ele mais gosta de usar).
Essa secretaria é mais uma invencionice de Amazonino Mendes que não vai levar a canto nenhum. Mais um truque do mágico Negão.