Blog do Durango

A Borracha LXVI

Apesar da escassez de estudos completos e modernos, calculava-se que as seringueiras silvestres da Amazónia, exploradas quando o regime de águas o permite, isto é, durante uns 6 meses, dariam um rendimento médio de 2,5 a 6 kg por árvore, que cresceria talvez para 4 a 10 kg, se pudessem ser exploradas de maneira mais racional e sistemática, durante mais tempo.

Como nas plantações, casos há em que árvores bem tratadas dão rendimento individual muito superior, mais de 20 kg, dependendo das condições do vegetal, das possibilidades de trabalho e da habilidade do seringueiro.

Estes resultados médios no Brasil, calculados sobre a produção de seringais em relação ao número de seringueiros trabalhando, podem considerar-se bastante satisfatórios, se considerarmos o rendimento do vegetal e as condições muito mais difíceis de extração na floresta, no confronto do trabalho do seringueiro amazônico e do seu colega do Levante, em plantações sistematizadas, onde pode cortar número de árvores duas vezes maior.

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