Na África Oriental alemã escolheram a Manihot Glaziovii, maniçoba brasileira, da qual havia 54.284 ha plantados em 1912. Essas e outras tentativas de plantação não tiveram o êxito das do Oriente. Êxito esse que se atribui ao progresso ali atingido pelas pesquisas, às condições ecológicas favoráveis, à relativa facilidade do transporte de cabotagem, à mão de obra abundante e barata, à afluência de capitais britânicos e holandeses, bem como à existência de governos estáveis e eficientes no amparo às iniciativas de ordem económica.
Mais recentemente se empreenderam, por iniciativa norte-americana, como revide aos planos de estabilização da borracha, qual o Esquema Stevenson, plantações de borracha na Libéria e no Brasil. Havia, em 1940, cerca de 33.928 ha cultivados de Hevea, dos quais 14.540 em produção. A própria Firestone consome essa borracha, da qual a maior parte se prepara sob a forma de látex líquido concentrado. As plantações do Brasil, então conhecidas como Concessões Ford, não tiveram sucesso de começo. A Firestone Company, fabricante de artefatos de borracha nos Estados Unidos, iniciou as culturas de borracha na Libéria em 1924.
Fonte: IDD