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Rubber a exploração da Borracha na Amazônia –Texto LXVIII

Na África Oriental alemã escolheram a Manihot Glaziovii, maniçoba brasileira, da qual havia 54.284 ha plantados em 1912. Essas e outras tentativas de plantação não tiveram o êxito das do Oriente. Êxito esse que se atribui ao progresso ali atingido pelas pesquisas, às condições ecológicas favoráveis, à relativa facilidade do transporte de cabotagem, à mão de obra abundante e barata, à afluência de capitais britânicos e holandeses, bem como à existência de governos estáveis e eficientes no amparo às iniciativas de ordem económica.

Mais recentemente se empreenderam, por iniciativa norte-americana, como revide aos planos de estabilização da borracha, qual o Esquema Stevenson, plantações de borracha na Libéria e no Brasil. Havia, em 1940, cerca de 33.928 ha cultivados de Hevea, dos quais 14.540 em produção. A própria Firestone consome essa borracha, da qual a maior parte se prepara sob a forma de látex líquido concentrado. As plantações do Brasil, então conhecidas como Concessões Ford, não tiveram sucesso de começo. A Firestone Company, fabricante de artefatos de borracha nos Estados Unidos, iniciou as culturas de borracha na Libéria em 1924. 

Em 1927, obtiveram a concessão de 1.211.700 ha de terras na Amazônia, às margens do rio Tapajós, no sítio chamado Fordlândia. Apenas 4.071 ha dessas terras estavam plantados. Destes, cerca de 969 ha foram posteriormente condenados devido a fitonoses, de modo que restaram apenas 3.150 ha com 839.000 seringueiras. 

Fonte: IDD

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