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3 de junho de 2024 às 18:00.

Rubber a exploração da Borracha na Amazônia –Texto LXXI

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O consumo de pneumáticos, e, portanto, da borracha, é índice mesmo das fases de depressão e de prosperidade, de estagnação ou de progresso, refletindo especialmente a situação dos transportes. A circulação de automóveis, tanto nos Estados Unidos como noutras nações veio em acréscimo constante até 1929.

Durante a depressão econômica, a queda foi de 10% naquele país e permaneceu estacionária na maioria dos outros. Mas a circulação de caminhões e de ônibus, que declinou nos Estados Unidos, aumentou noutras partes.

A partir de 1933, novo aumento se registrou na circulação de ambas as categorias de veículos em todas as nações. Crescimento que prosseguiu firmemente, somente paralisado pela Segunda Grande Guerra, mas que retomou seu ritmo ao findar o conflito. Agora, porém limitado pela capacidade de produção da indústria automobilística e principalmente pelas restrições no comércio internacional.

Conjuntamente, vem em aumento o consumo mundial de borracha, não obstante os aperfeiçoamentos dos pneumáticos modernos, que tinham vida média representada por 6,5 a 8 mil quilômetros em 1921, e na década de 1940, alcançaram 40 a 60 mil quilômetros em condições normais.

O consumo de borracha pela indústria, dependente como era do transporte motorizado, tornava-se grandemente susceptível de flutuações em longo prazo. Pois que, em períodos de prosperidade, os pneumáticos eram substituídos por novos com maior frequência. Ao passo que, em tempo de depressão, se utilizam mais longamente e se recorria mais vezes ao recapeamento ou recauchutagem.

Todas ou quase todas as nações do mundo possuíam sua indústria de artefatos de borracha, porém apenas 40 consumiam em escala apreciável, que lhes desse lugar nas estatísticas internacionais. Por outro lado, só eram verdadeiramente significativas como nações industriais as que possuíssem fábricas de pneumáticos e câmaras-de-ar, não só pelo volume que representavam como pelo seu valor econômico e estratégico.

 

Fonte: IDD

 

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