Rubber a exploração da Borracha na Amazônia. Infelizmente não existiam estatísticas precisas e atualizadas a respeito dos seringais brasileiros – assevera Cassio Fonseca – mas, com base na produção dos últimos anos e ponderando o rendimento médio das seringueiras, calculava-se que trabalhavam no Brasil cerca de 50.000 seringueiros. Não seria exagero supor que, entre 250 a 300.000 pessoas subsistiam diretamente pelo corte da seringa, dada a proliferação dessas populações.
O número de seringalistas ou patrões de seringais, que são a célula econômica produtora da borracha, pode-se estimar, com as devidas reservas, em aproximados 2.000. A maioria deles trabalhava em contato direto com o seringueiro, participando da mesma vida rude e cheia de vicissitudes.
As relações comerciais, no sistema de produção da borracha brasileira, eram, na maioria dos casos, muito primitivas, e, em todo caso, sui generis.
Fonte: IDD