O crédito, no que tange à borracha como a outros produtos extrativos da região amazônica, era exclusivamente pessoal, da primeira à última fase do processo produtivo, em virtude do caráter primário e esparso das unidades extratoras.
O seringueiro, que nada tinha para garantir seu crédito, e que não era um assalariado, porém repartia com o seringalista, nas bases fixadas pela praxe, ou pela lei, o resultado líquido apurado na safra, recebia do último adiantamento não em dinheiro, que não se usava no seringal, mas em mantimentos, utensílios, roupas, enfim o indispensável à vida.
Na época do pioneirismo violento, este sistema deu origem a muita exploração, a incidentes sérios, que se tornaram lendários através da dramatização literária.