Essas fumaças contêm, além de antissépticos poderosos, como o creosoto, o aldehyde formeo (tão perigosos para as mucosas) etc. – muito óxido de carbono (a qualidade da fumaça exige uma combustão incompleta), gás excessivamente tóxico. Parece, pois, provado que a defumação, tal como se faz no Amazonas, não é praticável para grandes quantidades de látex, mas tão somente para a preparação da colheita de cada seringueiro.
Há muitas espécies essências produtoras de borracha, a maior parte não apresenta senão interesse nulo ou medíocre para a exploração; poucas têm um papel mais ou menos importante, a espécie preponderante é, sem dúvida, a Hevea Brasiliensis ou seringueira do Amazonas. Esta essência domina todas as outras, não só pela qualidade excepcional de produzir a “borracha fina do Pará”, que representa sempre o tipo comercial do produto mais perfeito, mas igualmente pelas suas raras aptidões culturais que os plantadores indo-malaios tão admiravelmente souberam aproveitar.