A experiência mostrou, com efeito, que a Hevea, transportada com sucesso dos seringais da Amazônia, para as terras arroteadas da Península malaia, de Ceilão e das Indias Neerlandesas, não oferecia sérias dificuldades de aclimatação, desde que se não afastasse das zonas de clima quente e úmido, onde se encontravam terrenos férteis, argilosos-silicatos, pouco elevados acima do nível do nível do mar e suficientemente abrigados dos ventos secos e de ciclones.
A plantação da árvore deu excelentes resultados em muitos lugares onde o “Caucho” (Castilloa) e o “Ficus d’Assam” (borracha de qualidade inferior) não produziram. Este sucesso prodigioso da Hevea no Indo-Malásia deve ser atribuído a muitos fatores econômicos favoráveis ao desenvolvimento das grandes empresas, em particular aos preços elevados da borracha nos últimos anos e muito especialmente entre 1909 e 1911, a uma propaganda habilmente feita nos meios financeiros europeus; ao baixo preço relativo e facilidade de mão de obra e, finalmente, às vantagens oferecidas pelos governos locais aos plantadores.