Mas foram principalmente causas de ordem cultural que conseguiram levantar a plantação da borracha ao nível de uma indústria poderosa, tais como: a adaptação ao solo e ao clima da região; a exploração remuneradora no fim do sexto e algumas vezes mesmo do quinto ou quarto ano; a resistência e “ entrainement” da árvore às sangrias repetidas; o rendimento progressivo até um quilo e maior quantidade de borracha seca por árvore e por ano, ao cabo do décimo ano; a coagulação fácil do látex por via racional e a obtenção de um produto de grande pureza e valor que se aproxima da “Pará fina” do Amazonas.
Se os resultados obtidos na Malásia e no Ceilão foram geralmente muito satisfatórios não se pode dissimular que tenha havido numerosos revezes.