A onda de esperanças que estimulou o mercado elevou o preço em janeiro de 1923, descendo gradualmente depois disso. Porém, como o preço ficou na média em fevereiro-abril de 1923, aumentaram automaticamente a quota de maio-julho para 65%, de acordo com o Plano. A seguir cai o preço, e a quota do último quartel do primeiro ano de restrição regrediu a 60 %.
Essa mobilidade natural ao mercado, que o Plano em sua rigidez não permitia acompanhar, causou tal confusão que, durante o terceiro ano de controle, o preço quase triplicou, em média mais de 3 xelins por libra. A Comissão Stevenson nada podia fazer senão aplicar as percentagens legais estabelecidas.
Não pôde conter, portanto, a alta excessiva no mercado, que assim continuou por mais dois trimestres.
Alarmando-se o mercado com a escassez de borracha que se prenunciava, circunstância agravada pelos boatos e pelo desconhecimento do Plano pelos consumidores. O preço desatou a subir sem nada que o detivesse, e, em 1925, quarto ano de restrição, alcançou 4 xelins, deixando a perder de vista o preço “justo” fixado pela Comissão.
Por essa razão, elevaram automaticamente a quota exportável em 15%, para 100%, no segundo trimestre. Como resultado, o preço caiu violentamente para pouco mais de 2 xelins em fevereiro-abril de 1926. No trimestre agosto-outubro de 1926, para evitar flutuações intrusas, o governo modificou o Plano, a fim de torná-lo mais flexível e aumentou o preço-base. Mas se o preço mediasse menos que o novo preço-base durante esse período, diminuiriam a percentagem.
O aumento do preço-base talvez se deva à ilusão das cotações excepcionais que se vinham registando. Pois acontece que, após essas novas medidas, o preço recomeçou a declinar. Em outubro, novas modificações no Plano são feitas, visando imprimir maior mobilidade ao esquema. Porém o automatismo do preço básico e da fixação de quotas, causa principal das deficiências, subsistia. Em fevereiro de 1928, o governo britânico resolveu investigar o funcionamento do Plano. Em abril, decidiu que o mesmo terminaria em 1º de novembro de 1928.
A suspensão do então Plano Stevenson foi determinada por várias razões. Uma delas foi a oposição dos países consumidores, como os Estados Unidos, que resultou em uma investigação do Congresso e representações diplomáticas junto ao governo inglês. Outra razão foi que a rigidez do esquema impediu a correção da posição desvantajosa dos produtores controlados durante altas de preço. Os holandeses se aproveitavam dessa situação em detrimento dos produtores controlados. Assim, os holandeses se aproveitavam dessa situação em detrimento dos produtores controlados. Desgostosos com o resultado do Plano, os ingleses regressaram ao comércio livre, que vigorou de 1929 a 1933.
Fonte: IDD