Em 1881, Manaus se modernizava enquanto a agricultura sofria. Nesse mesmo ano, as seringueiras do Jardim Botânico de Singapura frutificaram pela primeira vez, e plantas e sementes foram distribuídas por toda a península da Malásia.
O relatório do presidente da Província, José Lustosa da Cunha Paranaguá, datado de 25 de março de 1883, propugnava não industrialização da agricultura puramente extrativa da borracha, mas o seu cultivo, ainda que tempo demandasse. O que, segundo seu relatório, aumentaria a produção, suprimiria as distâncias das árvores tal qual se encontravam as árvores nativas, o que causava um tremendo prejuízo ao trabalhador que perdia enorme tempo para percorre-las.
A fixação e concentração em determinados pontos de uma população disseminada, outras enormes vantagens traria. Isso despertaria o amor ao solo, fundaria melhor a propriedade. Garantiria a aplicação da lei e da justiça, proporcionando, finalmente, as vantagens de uma vida social. Acreditava José Paranaguá que a situação que contivesse milhares de seringueiros, aumentaria o valor em proporção suficiente para remunerar aqueles que, por si, colhessem o precioso suco, cujas exigências de consumo aumentariam sempre de um ano para o outro.
Para atender exclusivamente a enorme demanda epidemiológica de varíola, que tantas vítimas fez em 1884, criou-se na capital, o Hospital de São Sebastião. Usaram as instalações de um prédio provincial para isso. Ainda assim, aquele estado sanitário permanecia em diversos lugares do interior da Província, mais agudamente na comarca do rio Madeira.
O provedor da Santa Casa de Misericórdia informava que o então cemitério de São José não suportava mais fazer enterramentos. Era necessário que a presidência da província liberasse um novo cemitério. Caso contrário, haveria risco de inumação de cadáveres, extremamente prejudicial à saúde pública. Além disso, próximo ao local, por absoluta falta de planejamento, estava sendo construído o depósito das águas com que se abastecia a população da cidade.
Fonte: IDD