No Amazonas, em 1877, já se havia formado outra colônia, “denominada Santa Izabel, situada às margens do rio Tarumã-miry e a duas horas da capital de vapor. Outras povoações foram estabelecidas no interior da província. Do total arrolado, 2.781 pessoas eram do sexo masculino e 1.335 do feminino. Apresentando-se um acentuado desequilíbrio de gênero, dado que pode ter relação direta com a cifra “outros destinos”, rumo aos quais provavelmente abarcavam aqueles que se dirigiam à coleta da borracha. Exercício praticado geralmente por homens solteiros, ou casados que se deslocavam sem família. Considerando o levantamento exposto pela administração anterior, que registrou a introdução de “827 emigrantes cearenses”. Temos “um número total de emigrantes vindos para esta província de 4.963”, para o período de 1º de junho de 1877 a 20 de agosto de 1878”.
O maior desafio dos retirantes, porém, consistia em adaptar regiões de matas e florestas fechadas às atividades agrícolas. Além da questão das áreas sujeitas à cheia dos rios, havia outras ameaças à fixação da agricultura regular, dentre as quais a presença de formigas. Mais desenvolvida e florescente estaria a então Colônia Santa Izabel. Se as suas terras não estivessem minadas da formiga denominada – sauba -, que tem causado não pequenos prejuízos destruindo as plantações de modo que alguns emigrantes as têm abandonado.
Arthur Reis assim registrou sobre as experiências de colonização no Amazonas. “Em março de 1879 já tinham entrado em Manaus mais de seis mil retirantes cearenses. O governo, procurando recebê-los e localizá-los como contribuições preciosas ao progresso da província, criou colônias agrícolas, duas das quais nas cercanias de Manaus”.
Uma atmosfera de descontentamento rebentou nas colônias e nos núcleos do Amazonas, assim como ocorrera anteriormente nos abarracamentos do Ceará. O mesmo aconteceu também nas colônias maranhenses e paraenses.
Fonte: IDD