A preservação digital é um desafio crescente à medida que mais informações são armazenadas em formatos digitais. Novas técnicas e ferramentas estão sendo desenvolvidas para garantir assim, a proteção e a longevidade dos documentos e artefatos digitais, abordando questões como obsolescência tecnológica e degradação dos dados.
Uma técnica essencial na preservação digital é a migração. Essa abordagem envolve a transferência regular de documentos e artefatos digitais entre sistemas e formatos para evitar assim, a obsolescência e garantir a acessibilidade. A migração também permite a atualização dos padrões de metadados e a aplicação de novas tecnologias de compressão e criptografia.
Outra técnica importante é a emulação. A emulação consiste em replicar o ambiente de software ou hardware necessário para acessar documentos e artefatos digitais. Isso então, permite que os usuários visualizem e interajam com os materiais mesmo quando a tecnologia original se torna obsoleta.
A redundância e a distribuição de armazenamento também são fundamentais para a preservação digital. Armazenar várias cópias dos documentos e artefatos em diferentes localizações e mídias ajuda a minimizar o risco de perda de dados devido a falhas de hardware, desastres naturais ou ataques cibernéticos.
As ferramentas de monitoramento e auditoria desempenham um papel crucial na preservação digital. Essas ferramentas verificam a integridade dos dados e identificam possíveis problemas, como erros de armazenamento, corrupção de arquivos ou violações de segurança. Isso permite que as instituições tomem medidas corretivas antes que os problemas se agravem.
Além disso, o uso de metadados e padrões abertos é essencial para garantir a acessibilidade e a interoperabilidade dos documentos e artefatos digitais. A aplicação de metadados detalhados e estruturados facilita a busca, o gerenciamento e a preservação de informações a longo prazo.
