Amaturá, município localizado na Mesorregião do Sudoeste Amazonense. Tem uma história rica que remonta ao período das missões jesuítas no final do século XVII e início do XVIII. Inicialmente estabelecida pelo padre jesuíta Samuel Fritz, a aldeia de São Cristóvão de Maturá experimentou várias realocações devido a desafios ambientais. Como a praga de pium e carapanã, antes de se fixar definitivamente à margem austral do Solimões. Este município, agora com uma população de 10.819 habitantes e abrangendo uma área de 4.754,109 km², ostenta uma trajetória de desenvolvimento marcada por mudanças administrativas significativas.
A transformação de Amaturá em lugar de Castro de Avelãs em 1759. E posteriormente em freguesia em 1833 sublinha a importância crescente da região no contexto da Comarca do Alto Amazonas. Durante o então século XIX, Amaturá foi assim, reconhecida como parte do município de Barcelos, com uma população então de 245 habitantes livres. A interligação histórica entre Amaturá e São Paulo de Olivença ao longo do século XX evidencia as complexas dinâmicas territoriais que influenciaram a formação municipal da região.
O processo de emancipação de Amaturá, iniciado nos anos 1980, culminou com sua oficialização como município em 1985, após a aprovação de documentos regulatórios e a inclusão na emenda constitucional nº 12. Este marco histórico é celebrado anualmente em 30 de março, rememorando o início da jornada para a autonomia municipal.
A origem do nome “Amaturá” revela conexões profundas com as culturas indígenas locais, derivando de “Aturá”, um cesto tradicionalmente usado pelos povos Cocama e Cambeba. Esta etimologia enfatiza assim, a rica herança cultural e a continuidade das tradições indígenas na região.
Fonte: IDD
