Deu match? Uma década de “swiping”, deslizando para a esquerda e para direita, além de um número superior a meio bilhão de downloads, é com essa trajetória que o Tinder se mantém na ponta do mercado de aplicativos para namoro.
A partir do artigo “10 anos de Tinder: linha do tempo com os principais acontecimentos“, de tradução da Visual Capitalist, será possível conhecer mais sobre essa década de história.
Tudo começou com um aplicativo de “conexão” para estudantes universitários, e hoje é um sucesso global, que se faz presente em 190 países e 45 idiomas.
Os primeiros dias do Tinder
O conceito do aplicativo surgiu quando os sócios fundadores, Sean Rad e Joe Munoz, ganharam um Hackathon em 2012. Essa colaboração levou ao desenvolvimento do Tinder, originalmente chamado “Matchbox”.
A monetização começou em 2015, quando os recursos premium ficaram disponíveis aos usuários que realizavam pagamento de pacotes. A receita anual, naquela época, era de US$ 47 milhões e, em 2021, cresceu para US$ 1,7 bilhão.
Em 2017, o Match Group adquiriu o Tinder, avaliado em US$ 3 bilhões. Até então, pouco se podia prever a grande escalada que esse aplicativo faria. A partir daí a plataforma se tornou o principal aplicativo de namoro do mundo e um dos mais populares no geral.
O aumento na popularidade também se reflete nas finanças – o Tinder é apenas um dos 30 aplicativos de namoro que o Match Group possui, entretanto, representa mais de 50% da receita geral. Além disso, chega a gerar US$ 2 bilhões por ano.
Atualmente, o Match Group vale cerca de US$ 17 bilhões e, segundo algumas estimativas, o Tinder possui o valor de US$ 9 bilhões, ou seja, mais do triplo do preço da aquisição original.
Linha do tempo dos recursos tecnológicos
O recurso de “swipe” era parte integrante no design do Tinder e revolucionou o mundo dos encontros. Gamificar o namoro era um conceito novo quando o recurso foi introduzido em 2012.
Do filme de 1998 “You’ve Got Mail” ao sucesso indutor de dopamina de hoje “It’s a Match!”, é fácil ver a influência que a tecnologia tem na maneira como as pessoas se relacionam e dão “match”.
Confira a linha do tempo nos recursos tecnológicos do Tinder:
Ano | Recurso tecnológico | Foco principal do negócio |
2012 | O “swipe” (deslize) | Gamificação é o gancho |
2014 | Tinder Plus | Monetização do app impulsionada pela experiência do usuário |
2015 | Integração com Instagram e Facebook (conexões comuns) | Efeitos de redes |
2017 | Tinder Gold | Poder para o usuário (Insight para quem gostou de mim) |
2019 | Alerta de viajante | Segurança do usuário em primeiro lugar |
2020 | Botão de pânico/Tem certeza? | Segurança do usuário em primeiro lugar |
2021 | Plus One | Busca por conexões pós-covid |
2023 | Exploração virtual – Swipe Party | Compreender a mudança geográfica |
O futuro do Tinder
Hoje em dia, à medida que a empresa busca atingir novas gerações, as expectativas de crescimento podem ser mornas devido às mudanças de preferências.
Para manter o aplicativo relevante ao público jovem é preciso ter uma consideração cuidadosa, que vai além de adicionar novos recursos tecnológicos.
Com o tempo, saberemos se os incentivos tecnológicos e recursos como o metaverso e moedas virtuais serão atrativos para competir contra outras funcionalidades.
(Fonte: Visual Capitalist)
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