Considerando-se os números finais do 1º turno, em que Amazonino e Braga conseguiram, respectivamente, 38,8% e 25,4%, houve um crescimento de 3,1% para o primeiro e de 1,3% para o segundo colocado, o que, diga-se de passagem, ainda são números muito pequenos de conquista de votos dos eleitores dos outros candidatos que, em sua imensa maioria, migraram para “Brancos e Nulos”. Não querem votar em nenhum dos dois ex-governadores, o que nos faz projetar que, no dia 27 de agosto, poderemos ter o maior percentual de votos em branco ou nulos da história eleitoral do Amazonas.
O desafio das campanhas neste 2º turno, cujo horário eleitoral no rádio e TV vai começar no próximo sábado, é conquistar o voto desse eleitor que votou em Rebecca Garcia, em José Ricardo e nos demais candidatos.
Ressalte-se que há uma tendência natural de que o alto percentual de “Brancos, Nulos e Indecisos” sofra uma redução. De início, os eleitores que não votaram nos dois candidatos no 1º turno vão optar pela rejeição, porém, de maneira gradual, uma parte vai escolher ou Amazonino ou Eduardo.
Os que se dizem indecisos agora, provavelmente, irão escolher um dos candidatos (pois, do contrário, já teriam optado em votar em branco ou nulo) e os “Brancos e Nulos” também deverão diminuir, restando-nos o desafio de saber o quanto. Mas, uma coisa é certa: quanto maior o número de “Brancos e Nulos”, melhor para Amazonino Mendes.
VOTOS VÁLIDOS – Quando falamos em votos válidos (sem os “Brancos e Nulos”), Amazonino Mendes aparece com 61,1% (margem de erro: mínimo 58,1% / máximo 64,1%) das intenções de voto e Eduardo Braga, 38,9% (margem de erro: mínimo 35,9% / máximo 41,9%), uma diferença que, neste momento, é de 22,2%.
A empresa #PESQUISA365 entrevistou 1.000 pessoas (600 na capital e 400 no interior) entre os dias 7 e 9 de agosto. A margem de erro é de 3%, para mais ou para menos, e o grau de confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº 05380/2014.