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17 de agosto de 2022 às 11:05.

Dia do Patrimônio Histórico: monumentos e espaços públicos tombados em Manaus

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Hoje, dia 17 de agosto, é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A data foi escolhida para homenagear o historiador e jornalista Rodrigo Melo de Andrade, responsável pela criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

O Instituto cuida da proteção e preservação de bens culturais nacionais, edifícios, centros urbanos e sítios arqueológicos. 

Você conhece os monumentos e espaços públicos tombados em Manaus? 

Confira:

1. Teatro Amazonas: O primeiro monumento tombado pelo Iphan em Manaus, em 1966. Inaugurado em 1896, é a expressão mais significativa da região durante o Ciclo da Borracha. 

2. Mercado Municipal Adolpho Lisboa: Tombado em 1987. É um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais na capital amazonense. Também construído no período áureo da borracha. É um dos principais exemplares da arquitetura de ferro, sem similar em todo o mundo. 

3. Caixa d’água/Reservatório de Mocó: Magnífica obra em estilo neo-renascentista, planejada e construída com o objetivo de solucionar os problemas de abastecimento de água no final do século XIX. Inaugurada em 1899 e tombada em 1995.

4. Praça Dom Pedro II: Inaugurada em 1897. Construída sobre um cemitério indígena, descoberto no final do século XIX, e registrado como sítio arqueológico na década de 60 do século XX. 

5. Relógio Municipal: Foi construído em 1929 e possui um estilo neoclássico, com engrenagem de origem suíça. Sendo o projeto de autoria do amazonense Coriolano Durand, nele há a frase filosófica latina “Vulnerant omnes, ultima necat”, ou “Todas ferem, a última mata”, significando assim que “cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube”.

6. Academia Amazonense de Letras: Fundada em 1918, funcionando inicialmente no Instituto Universitário de Manaus. Recebeu seu prédio atual em definitivo em 1934. De grande importância cultural e às letras do Amazonas, é a entidade literária máxima do estado.

7. Instituto Benjamin Constant: Teve sua construção no final do século XIX, com estilo eclético, tendo funcionado como orfanato, museu e palacete. Em 1988, o prédio da instituição foi tombado pelo então Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas (CEDPHA).

8. Biblioteca Pública do Estado: Construída entre 1905 e 1910, sofreu um incêndio em 1945, perdendo quase todo o acervo, sendo reconstruída e reaberta anos depois. Possui arquitetura eclética, com predominância de elementos clássicos.

9. Cemitério São João Batista: Foi inaugurado em 1891, com muros construídos em 1905 e outros que datam do início da década de 20 do século passado. Com uma capela de estilo neogótico. Localizado em torno do Reservatório de Mocó.

10. Centro de Artes Chaminé: O prédio funcionava como a antiga estação de tratamento de esgotos. Teve a construção concluída em 1910, tornando-se o Centro de Artes Chaminé em 1993.

11. Agência dos Correios e Telégrafos: O prédio de estilo eclético, com revestimento cerâmico, foi construído no início do século XX para abrigar uma antiga firma. Desde 1921, a empresa de Correios e Telégrafos está no edifício.

12. Faculdade de Direito: Antiga Faculdade de Direito do Amazonas, atualmente incorporada à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi construída entre 1904 e 1907, sendo tombada em 1988.

13. Grupo Escolar: Teve várias denominações ao longo do tempo: Grupo Escolar Euclides da Cunha (1896), Grupo Escolar Barão do Rio Branco (antigo Consulado de Portugal, em 1943 passou a ser sede da escola), e Grupo Escolar José Paranaguá (inaugurado em 1895). Em 1988, foi tombado pelo CEDPHA

(Fontes: Iphan/IDD/IBGE)

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