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26 de junho de 2017 às 15:04.

Eleição suplementar no Amazonas: tudo é possível, menos a renovação

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A #PESQUISA365 apresenta os resultados da sua terceira pesquisa para a eleição de governador-tampão, a primeira a ser registrada pela empresa no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número AM 07524/2014.
Foram entrevistadas 3.000 mil pessoas, sendo 1.800 na capital e 1.200 no interior, com margem de erro de 2% e grau de confiabilidade de 95%. O estudo foi realizado com recursos próprios da #PESQUISA365, no valor de R$ 30 mil. O período de campo se estendeu de 19 a 23 de junho do corrente.
Diferentemente das duas anteriores, nesta pesquisa foram incluídos somente os oito candidatos registrados: Rebecca Garcia (PP/11), Amazonino Mendes (PDT/12), José Ricardo (PT/13), Eduardo Braga (PMDB/15), Luiz Castro (REDE/18), Liliane Araújo (PPS/23), Wilker Barreto (PHS/31) e Marcelo Serafim (PSB/40).

EDUARDO BRAGA E MARCELO RAMOS
Em nosso primeiro estudo, Eduardo Braga tinha 24,9% das intenções de votos (ESTIMULADA) em todo o Amazonas. Na segunda rodada, de 1º de junho, ele caiu 2,2%, ficando com 22,7%. Já Marcelo Ramos, que na primeira havia conquistado 17,3%, oscilou positivamente para 18,6%, na segunda pesquisa.
Nesta nova rodada, após a formação da aliança, Eduardo obteve 26,1%, um pouco a mais do que tinha no primeiro estudo (crescimento de 1,2%). Ou seja, o efeito esperado de um altíssimo crescimento não ocorreu. Vale lembrar que, na história mais recente da política amazonense, na disputa Alfredo Nascimento-Serafim Corrêa versus Omar Aziz, em 2010, Alfredo liderava a corrida eleitoral e Serafim estava com o mesmo desempenho que Marcelo Ramos teve em nossas duas primeiras pesquisas.
Naquela ocasião, ocorreu o que chamamos de “efeito teflon”: a aliança Alfredo-Serafim não conseguiu dar liga e perdeu por larga margem de vantagem para Omar Aziz.
E o que aconteceu com as intenções de votos de Marcelo Ramos? Provavelmente, com a confirmação da chapa Eduardo e Marcelo, a proporção de votos que Ramos transferiu para Braga foi bem menor do que se imaginaria. A grande maioria das intenções de votos de Marcelo se distribuiu para os demais candidatos, bem como para os “Brancos, Nulos e Indecisos”.

AMAZONINO MENDES E BOSCO SARAIVA

As forças que se reuniram em torno da candidatura de Amazonino Mendes lhe permitiram um crescimento de 3,8% em relação à pesquisa do início de junho, subindo de 18,5% para 22,3%.
Para explicar essa evolução, precisamos considerar, ao menos, três fatores: o apoio do prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, a entrada, no projeto, de parte da comunidade evangélica, na pessoa do deputado federal Silas Câmara – que desistiu da sua candidatura e decidiu caminhar com o ex-governador -, e também a adesão e a influência política do senador Omar Aziz.
Em resumo, a diferença de 3,8% entre Amazonino e Eduardo está dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, um quadro estabilizado.

REBECCA GARCIA E DAVID ALMEIDA

Antes de falarmos sobre as intenções de votos de Rebecca Garcia, vale aqui uma contextualização do que ocorreu nas 24 horas que antecederam sua confirmação como candidata.
O governador interino, David Almeida, que faz (ou fazia) parte do PSD de Omar Aziz, tinha pretensões em ser candidato nesta eleição-tampão. Entretanto, com a negativa de Aziz e a decisão deste em formar aliança com Amazonino, Almeida, que se tornou líder da “república parlamentarista” criada na Assembleia Legislativa com sua ida ao governo, rebelou-se e resolveu apoiar uma chapa com Rebecca Garcia como majoritária, colocando como vice o seu sucessor na Aleam, o deputado Abdala Fraxe (“Podemos”, antigo PTN).
Sobre os números de Rebecca, o nome da ex-superintendente da Suframa foi incluído somente em nossa primeira pesquisa, divulgada em maio do corrente, quando ela atingiu a casa dos 7%. Nesta nova rodada, a candidata do PP (11,6%) subiu quase cinco pontos percentuais, crescimento que atribuímos ser fruto da migração de parte das intenções de votos que eram de Marcelo Ramos. E não podemos deixar de considerar que Rebecca possui a máquina ao seu lado, graças ao apoio de David Almeida, seu único trunfo para um crescimento futuro.

JOSÉ RICARDO SOBE; LILIANE ARAÚJO, O FENÔMENO

Com 6,9% e 6,3% nas duas primeiras pesquisas, respectivamente, o petista José Ricardo foi outro que também herdou uma parcela das intenções de votos oriundos da desistência da candidatura de Marcelo Ramos, aparecendo agora com 8%.
Agora, como explicar um nome que se candidatou uma única vez, que não possui densidade eleitoral e que está fora de qualquer visibilidade televisiva conseguir, de cara, ficar à frente de outros candidatos mais experientes? Este é o caso de Liliane Araújo, que foi citada por 5,6% dos entrevistados como a melhor para governar o Amazonas, sendo beneficiada, muito provavelmente pelo que chamamos de “voto da insatisfação”.
Entretanto, é bom não nos esquecermos de que, quando o jogo eleitoral começar, as campanhas forem às ruas e o horário gratuito de rádio e TV iniciar no dia 10 de julho, isso tudo poderá fazer com que Liliane fique em um patamar bem menor do que o surpreendente desempenho obtido nesta pesquisa.

OUTROS CANDIDATOS

Luiz Castro (3,2%), Marcelo Serafim (3,0%) e Wilker Barreto (1,8%), que também tiveram seus nomes avaliados nos dois estudos anteriores, permaneceram na mesma faixa dos percentuais obtidos em maio e início de junho.

POTENCIAL DE VOTOS
O potencial de votos de Eduardo Braga (38,6%) e de Amazonino Mendes (35,3%) é muito próximo. No caso de Rebecca Garcia, quando somamos as primeiras e segundas opções, ela alcança o potencial de 27,0%, enquanto que o de José Ricardo é de 13,9%.
Portanto, nesta fotografia, considerando-se o potencial de votos, os favoritos para disputarem o segundo turno são Eduardo e Amazonino. Rebecca possui uma pequena probabilidade de ultrapassar um dos dois, porém, para isso acontecer, ela teria de conquistar quase que a totalidade daqueles que disseram que poderiam votar nela na segunda opção.

REJEIÇÃO

O senador Eduardo Braga lidera a rejeição, com 27,8%, e é seguido por Amazonino Mendes, com 25,4%. A soma dos dois dá mais de 50% da rejeição, o que é completamente normal, considerando-se o histórico de ambos. As outras seis candidaturas possuem rejeições baixas, o que também é natural.

CHANCE DE VENCER
Quando perguntamos aos entrevistados sobre qual candidato apresenta maior percepção de vitória, Eduardo Braga aparece em primeiro lugar com 46,8%, seguido por Amazonino Mendes com 31,5%. Estes números, com certeza, serão diferentes após os primeiros dez dias de propaganda eleitoral. O melhor e mais forte desempenho de Braga esta nesta variável.

GRAU DE INTERESSE DO ELEITOR

Dos 3.000 entrevistados, 52,5% disseram estar interessados nessa eleição suplementar, enquanto que 46,5% afirmaram ter pouco ou nenhum interesse em escolher o governador-tampão. Apenas 1% não soube dizer.

SEGUNDO TURNO

Na primeira pesquisa, publicada em maio, Eduardo venceria Amazonino no segundo turno por 46,2% a 29,6%. Já a segunda rodada apresentou uma queda nessa diferença, saindo de 16,6% para 4,9% (40,7% contra 35,8%). E a pesquisa de hoje, após quarenta dias do nosso primeiro estudo em maio, mostra que Eduardo ganharia de Amazonino por 4,2%. Estamos caminhando para um dos espetáculos mais interessantes do jogo politico eleitoral.

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