Você já deve saber que o Metaverso surge como uma ferramenta a ser explorada em vários âmbitos da sociedade.
Neste ano, o ambiente virtual surge como uma novidade no processo eleitoral.
Sabemos que o uso das mídias sociais se tornou uma parte importante nas campanhas eleitorais. Agora temos um novo recurso, que amplia as possibilidades das campanhas, aproximando eleitores e candidatos.
O Portal R7 preparou uma matéria sobre o uso desse recurso para o pleito deste ano. Vamos lá!
O que é o Metaverso?
O Metaverso é definido pelo próprio Facebook como “o próximo passo na jornada de conexões sociais”. Em outras palavras, ele pode ser explicado como um ambiente que mescla realidade aumentada com o ambiente virtual.
De acordo com o professor e especialista em tecnologia, Vandor Roberto Vilardi Rissoli, ouvido pela matéria, o Metaverso pode ser considerado uma “realidade paralela”.
Para conceituar de modo mais técnico, o professor explica: “É um conjunto de softwares em que você não tem uma empresa proprietária, um ambiente virtual bastante usado em tecnologia, onde as pessoas vão se cadastrar, criar o perfil, o avatar e começar a interagir, a participar, a pertencer a esse ambiente paralelo”.
Ainda que o Metaverso chame a atenção no momento, na avaliação de especialistas, por enquanto, ele não tem potencial para ter grande impacto para o pleito deste ano. Isto porque o Brasil ainda é um país com milhões de pessoas sem acesso à internet. Segundo a matéria, a porcentagem de residências com acesso à internet diminuiu entre as classes B, C e D/E.
Regras e fiscalização
Sabemos que em todo processo eleitoral, existe uma série de regras a serem cumpridas pelos candidatos, independente do ambiente ser físico ou virtual.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eventuais infrações cometidas no ambiente do Metaverso podem ser avaliadas. Para isso, os casos devem ser levados ao TSE através de representações propostas pelas partes legitimadas (Ministério Público, candidatos, partidos, coligações, por exemplo).
A matéria também destaca que os cidadãos também podem atuar como fiscais de possíveis infrações no processo eleitoral.
“É possível denunciar condutas irregulares por meio do aplicativo Pardal, disponível na Google Play e na Apple Store. As denúncias são encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para apuração e poderão embasar representações movidas pelo órgão contra os infratores”, informou o TSE ao R7.
Outro canal que pode ser utilizado nestes casos é o Sistema de Alerta de Desinformação, plataforma no qual eleitores podem denunciar práticas referentes à desinformação e difusão de notícias falsas ou manipuladas.
(Fonte: Portal R7)
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