Antes de iniciarmos a terceira parte do caso José Figueiredo, eis um resumo do que já foi escrito até aqui. Entretanto, se você quiser ler na íntegra os outros textos que nós já publicamos sobre o tema, basta clicar neste link para ler o artigo José Osterne de Figueiredo: um grande azarado ou um assassino em série? (Parte I) e neste link para ler o artigo José Osterne de Figueiredo: um grande azarado ou um assassino em série? (Parte II).
Vamos lá…
José Osterne de Figueiredo, comerciante cearense radicado em Manaus, cidade onde se casou com dona Maria do Perpétuo Socorro Oliveira. Era proprietário da Alfaiataria Figueiredo, localizada na rua Joaquim Sarmento, Centro.
À época dos acontecimentos narrados anteriormente, residia na avenida Eduardo Ribeiro, na famosa Pensão Maranhense, estabelecimento comercial que também lhe pertencia. Após o homicídio ocorrido dentro de sua alfaiataria, decidiu vendê-la e, em seguida, comprou a mercearia do português Antônio Dias, na rua Taqueirinha.
Nos anos 1950, viu seu nome estampar as manchetes dos noticiosos da capital amazonense, nas circunstâncias de dois assassinatos: do biscateiro Anacleto Gama, seu funcionário, e do taberneiro Antônio Dias, dono do comércio que ele adquirira.
Para muitos, dadas as diversas coincidências entre uma morte e a outra, ele era o principal suspeito. Para alguns órgãos da imprensa, um assassino contumaz disfarçado. E para a polícia, José Figueiredo, fosse culpado ou inocente, era um problema que precisava ser resolvido a qualquer custo, já que a imagem da instituição policial estava sendo achincalhada diariamente pelos diários locais. E é nesse contexto que ele desaparece da cidade, deixando no ar várias interrogações.
Porém, antes de adentrarmos no desaparecimento de Figueiredo, que fim teria levado a chave do cofre do português Antônio Dias, que desaparecera da cena do crime? Era neste cofre que o comerciante guardava o apurado diário da mercearia e onde, possivelmente, estava guardado também o dinheiro da venda da taverna.