[vc_row][vc_column][vc_column_text]A empresa #PESQUISA365 apresenta sua quinta pesquisa para a eleição suplementar de governador do Amazonas, que acontecerá no próximo domingo, dia 6 de agosto.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número de identificação AM-07258/2014, seu período de campo foi de 27 a 29 de julho, sendo entrevistadas 1.000 pessoas (600 na capital e 400 no interior). A margem de erro é de 3%, para mais ou para menos, e o grau de confiabilidade é de 95%.
Diferentemente dos estudos anteriores, apresentaremos aqui os resultados em VOTOS VÁLIDOS, ou seja, já descontados os “Brancos e Nulos”. A poucos dias do 1º turno da eleição suplementar, é recomendável que o resultado da pesquisa seja analisado exclusivamente por meio dos votos válidos.
No 2º turno, realizaremos, pelo menos, duas novas pesquisas, mantendo a nossa tradição de contribuir com o processo democrático.
Obs.: ao analisar as tabelas, é importante não confundir votos válidos – calculado sobre a base dos eleitores que escolheram um dos candidatos (no caso desta pesquisa, 85,6%) – com pergunta estimulada (tabela da pág. 07 do relatório) – que contém “Brancos, Nulos e Indecisos”.
RESULTADO DA PESQUISA EM VOTOS VÁLIDOS
O candidato Amazonino Mendes (PDT/12) aparece em primeiro lugar, com 36% (margem de erro: mínimo 33% / máximo 39%), seguido pelo candidato Eduardo Braga (PMDB/15) que obteve 25% das intenções de votos (margem de erro: mínimo 22% / máximo 28%). Neste momento, são os dois que estão aptos a disputarem o 2º turno, no dia 27 de agosto.
A terceira colocada é Rebecca Garcia (PP/11), com 21% (margem de erro: mínimo 18% / máximo 24%). Observando a margem de erro, há uma possibilidade de a ex-superintendente da Suframa ultrapassar Eduardo Braga por dois pontos percentuais: se Eduardo ficasse com o seu mínimo de 22% e Rebecca com o seu máximo de 24%, é ela quem se habilitaria ao 2º turno.
O quarto colocado é o candidato José Ricardo (PT/13), que obteve 9% dos votos válidos, posição na qual se manteve durante toda a eleição. Existe um empate técnico entre Luiz Castro (Rede/18), com 4%, e Marcelo Serafim (PSB/40), 3%, para ocupar a quinta colocação, uma disputa que vem desde a origem desse processo eleitoral.
Ainda aguardando que sua candidatura seja deferida pelo TSE, a candidata Liliane Araújo (PPS/23) alcançou 3% dos votos válidos (que não se encontram na tabela principal do relatório da pesquisa, em razão da situação jurídica de sua candidatura). Com os votos validados, Liliane seria mais uma postulante à quinta posição.
A título de informação, se até a eleição sua chapa continuar impugnada, o nome da jornalista não constará nos boletins eleitorais que o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgará no dia 6 de agosto. Seus votos serão transferidos para o bloco dos NULOS até que o TSE julgue o recurso da sua candidatura. O fato de Liliane continuar na propaganda eleitoral, participar de debates ou conceder entrevistas não significa que seus votos tenham validade neste momento.
Os dois últimos colocados são o vereador Wilker Barreto (PHS/31), com 2%, e Jardel Deltrudes (PPL/54), com menos de 0,5% dos votos válidos.
ELEITORADO
Na eleição de 2014, o total de eleitores do Amazonas era de 2.225.630 e, para esta eleição suplementar, estão aptos 2.337.504, o que representa 111.874 eleitores a mais. Os votos válidos naquela eleição foram de 1.643.007, e é possível que o pleito de 2017 tenha um número muito próximo, apesar do crescimento do eleitorado.
As porcentagens apresentadas no relatório de uma pesquisa são percebidas, muitas vezes, de maneira distorcida. Quando apresentamos 4%, 5% ou 6% de diferença, isso soa como uma quantidade irrisória, porém, um ponto percentual equivale a, aproximadamente, dezesseis mil votos. Ou seja, se a diferença é de 4%, na prática, isso representa 64 mil votos, uma dimensão de grandeza bem diferente.
Na última eleição para governador, compareceram à seção eleitoral e votaram em branco ou anularam o voto 148.810 pessoas, que representaram 8,3%. Com certeza, no próximo dia 6, esse número será bem maior.
ABSTENÇÃO
Qual o tamanho da abstenção na eleição suplementar de 2017? Essa é a pergunta que mais deve assombrar os pensamentos dos coordenadores das campanhas dos três principais candidatos. Por quê? Se a abstenção no interior do Amazonas for elevadíssima, pode prejudicar o senador Eduardo Braga e, consequentemente, ajudar a candidata Rebecca Garcia. E na capital, a abstenção vai impactar também nas candidaturas que possuem menor densidade eleitoral.
Como funciona? Nas últimas sete eleições para governador sempre houve uma figura catalizadora que arrebanha os eleitores das mais distantes zonas rurais e ribeirinhas para comparecerem a uma seção eleitoral. Estamos falando do candidato a deputado estadual, que organiza toda uma logística para deslocar o eleitor de um ponto a outro. Recruta simpatizantes, vereadores, líderes comunitários, religiosos e estudantis, sindicalistas, entre outros, para exercerem o trabalho de formiguinhas, incentivando que o eleitor, simplesmente, vote.
Quando as eleições são municipais, este papel é exercido pelos candidatos a vereador, que se utilizam da mesma estratégia para conseguirem os seus 50, 100, 200, 500 ou mais votos. Não fosse isso, a abstenção, que já é alta, comprometeria a legitimidade do processo eleitoral.
Os deputados federais, senadores e governadores se beneficiam do trabalho dos deputados estaduais, enquanto que os prefeitos, do trabalho dos vereadores. Mas isso não é de graça, às vezes, até muito caro. Aqui, encontra-se um dos maiores usos do “caixa dois”.
E neste pleito suplementar de 2017, que não tem eleição nem para deputado nem para as câmaras municipais, quem é que vai atrás dos eleitores para o seu majoritário? Pouquíssimos são os verdadeiros interessados pela causa de cada candidato. Sem “dindin”, não dá para fazer.
Hoje, dia 1º de agosto, a cinco dias do 1º turno, se você for ao interior, tem gente que não sabe nem que vai ter eleição domingo. Ou seja, se historicamente a abstenção é maior no interior, imagine-se agora.
Quando isso ocorre, há um desequilíbrio entre os pesos que capital e interior têm na decisão da eleição. Para se ter uma ideia, o número de eleitores de Manaus representa 54,5% do eleitorado. Na eleição de 2014, essa proporção subiu para, aproximadamente, 60%. E agora será de, no mínimo, 62,5%, distorção que poderá ajudar os candidatos com melhor desempenho na capital.
SEGUNDO TURNO
A #PESQUISA 365 realizou a simulação de dois cenários para o 2º turno também considerando, para efeito desta divulgação, somente os votos válidos. No primeiro cenário, Amazonino Mendes tem 56% e Eduardo Braga, 44%, ou seja, doze pontos percentuais de vantagem. Nesse caso, mesmo que Eduardo alcançasse sua margem de erro máxima (47%) e Amazonino a sua mínima (53%), ainda assim, este ganharia.
É fundamental se entender que o número de “Brancos e Nulos” do 2º turno, eleitores que se sentem desconfortáveis em votar em Mendes ou Braga, é elevadíssimo, praticamente o dobro da intenção de votos do 1º turno. Mas isso não muda a proporção dos votos válidos. Amazonino ganha de Eduardo tanto na capital quanto no interior.
Dos eleitores de Rebecca Garcia, 36% dizem votar em Amazonino, 38% em Eduardo e 26% vão para “Brancos, Nulos e Indecisos”. Já entre os simpatizantes de José Ricardo, 25% optam por Amazonino, 33% por Braga e 42% se declaram “Brancos, Nulos e Indecisos”. Entre os que escolheram os demais candidatos no 1º turno, 32% votariam em Amazonino, 27% em Eduardo e 41% preferem votar em branco, anular ou estão indecisos.
O segundo cenário simulado pela #PESQUISA365 foi entre Amazonino Mendes (54% dos votos válidos) e Rebecca Garcia (46% dos votos válidos). Amazonino abre, então, oito pontos percentuais de diferença para Rebecca.
Dos eleitores de Eduardo Braga, 38% dizem votar em Amazonino, 53% em Rebecca e 8% vão para “Brancos, Nulos e Indecisos”. Já entre os simpatizantes de José Ricardo, 27% optam por Amazonino, 48% por Rebecca e 25% se declaram “Brancos, Nulos e Indecisos”. Entre os que escolheram os demais candidatos no 1º turno, 31% votariam em Amazonino, 38% em Rebecca e 31% preferem votar em branco, anular ou estão indecisos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]CLIQUE E CONFIRA O RELATÓRIO[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”19977″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]