Rubber a exploração da Borracha na Amazônia. Os financiamentos ou aviamentos feitos aos seringalistas no preparo de uma safra eram, em geral, recuperados somente ao se aviar a safra seguinte. Isto é, nove meses a um ano depois, quando o financiado trazia a borracha da safra passada para vender e liquidar suas contas.
Muito embora tal sistema não deixasse de revestir certa beleza moral pela significação que nele encontra a confiança pessoal no homem, ressalta desde logo os seus inconvenientes do ponto de vista do progresso comercial, sobretudo no que diz com o encarecimento da produção.
Mas não havia que procurar subvertê-lo radical e prontamente, sob pena de desorganizar por completo a indústria extrativa. Esse mecanismo, a despeito de suas deficiências, foi o único que pôde funcionar na Amazônia.
Fonte: IDD