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31 de outubro de 2015 às 12:00.

Manauara avalia governo Dilma acima de indicativos nacionais

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Na pesquisa eleitoral para prefeito de Manaus realizada pela #PESQUISA365, divulgada na última sexta-feira e que você pode conferir o relatório completo clicando neste link, nós também perguntamos aos manauaras o que eles achavam da gestão da presidente Dilma Rousseff neste seu segundo mandato.

Invariavelmente, a administração de Dilma tem sido avaliada pelas pesquisas nacionais com uma aprovação máxima de 10%, o que é natural para quem está no centro da crise brasileira atual.

O manauara, no entanto, sempre apresentou, historicamente, um espírito benevolente, de generosidade com seus governantes, o que rendeu a Rousseff uma aprovação de 17% dos entrevistados. Já os que não estão nada contentes com o governo Dilma somaram 52% de rejeição. E 32% disseram que é uma gestão regular.

Eleição para presidente em 2018

Aproveitando o tema nacional, perguntamos ainda em quem o manauara votaria para presidente em 2018. Aécio Neves obteve 35,3%, um bom desempenho, baseado mais no recall da campanha de 2014 do que em propostas para o Amazonas. Marina Silva, que sempre teve votações muito boas nas eleições em que participou, vem em segundo lugar, com 20,1%.

Os dois conseguiram o feito de ficar na frente do outrora imbatível Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece em terceiro, com 19,6% (Lula já chegou a ter 90% dos votos em cidades do interior do Amazonas). Não é um número ruim. O ex-presidente ainda sobrevive muito bem, quem sabe, pelas pessoas que nutrem o sentimento de gratidão pelos programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa-Família, por exemplo.

Em quarto lugar temos Ciro Gomes (8,6%), que já concorreu por duas vezes à presidência da República, seguido pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (2,9%), um nome que colocamos aleatoriamente, até porque não se sabe quem o PMDB irá lançar como candidato. E Paes terá muita visibilidade ano que vem por causa das Olimpíadas no Rio.

Fazemos a ressalva de que esses números só valem estritamente para efeito histórico, já que as candidaturas se definirão somente em 2018. E até lá, pode acontecer de tudo: o José Serra vindo pelo PMDB, o Alckmin deixando de ser tucano, o PSDB se dividindo em várias candidaturas e o PT com um nome que talvez nem seja o Lula. Ainda tem muito chão pela frente.

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